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Secretário esclarece combate à dengue com mosquitos geneticamente modificados

O secretário de Saúde de Rio Branco, Rennan Biths, em entrevista nesta terça-feira, 28, ao ac24horas Play, abordou o plano de combate à dengue e as recentes denúncias envolvendo a compra de R$ 4,5 milhões em uma tecnologia inovadora chamada “Aedes do Bem”. O esclarecimento ocorreu momentos antes da coletiva de imprensa realizada pelo gestor da pasta.


Segundo o gestor, a principal estratégia do projeto é a introdução no ambiente de mosquitos geneticamente modificados, cuja função é reduzir a população do vetor. De acordo com Rennan, o programa já teve sucesso em outras regiões do Brasil, como Piracicaba e Andaiatuba, com eficácia superior a 95% na redução dos vetores de transmissores.


“O objetivo dessa tecnologia, que nada mais é do que uma alteração genética do vetor, é fazer com que a população de mosquitos de uma determinada região seja reduzida. Assim, a principal estratégia de prevenção das arboviroses, especialmente a dengue na nossa região, é justamente evitar a proliferação do vetor, que é o famoso mosquito-da-dengue. Do ponto de vista técnico, ele é chamado de Aedes aegypti”, disse Biths.


Ao falar sobre a forma de compra do material, o secretário explicou que o processo seguiu os preceitos legais da administração pública. “Na verdade, essa informação de que foi sem licitação precisa ser esclarecida. Há um processo de contratação legal, legítimo, previsto na nossa legislação, que é o processo de inexigibilidade, ou seja, a administração utiliza esse processo quando há a comprovação de que existe apenas um fornecedor desse tipo de produto no mercado, que é o caso do Aedes do Bem. Há uma única indústria que o produz no Brasil e uma única distribuidora desse material. Todo o processo de contratação desse material obedeceu rigorosamente aos preceitos legais da administração pública, o que é uma marca da gestão do nosso prefeito Tião Bocalom. Ele cobra muito da sua equipe e monitora de perto. Esse processo foi acompanhado, passou por todas as instâncias de controle da administração e, por fim, foi assinada a contratação para o fornecimento desses materiais, que, na verdade, são óvulos. Não são mosquitos. São óvulos que, ao entrarem em contato com a água, germinam e dão origem ao mosquito que será lançado no meio ambiente”, pontuou.


Ao ser questionado sobre a razão das denúncias, Rennan Biths comentou que a oposição política, representada pelo vereador André Kamai, tem o direito de questionar e fiscalizar as ações do governo. “Parto do pressuposto de que a iniciativa dele, a intenção dele, é realmente esclarecer uma dúvida que ele obteve e acionou os órgãos de controle. Nós, como administração, estamos aqui para esclarecer para a sociedade e também para as demais instituições ou entidades que, de alguma forma, provoquem algum tipo de esclarecimento sobre esse assunto”, concluiu.


 


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