A inflação dos alimentos fechou o ano passado em 8,23%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento colocou Rio Branco na 5ª posição entre as capitais brasileiras com maior variação no preço dos alimentos em 2024.
De acordo com os dados analisados pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgado pelo Exame, três capitais registraram inflação de dois dígitos na alimentação em domicílio: Campo Grande (MS), com 11,3%, Goiânia (GO), com 10,65%, e São Paulo (SP), com 10,07%.
Belém (PA) teve o maior aumento da inflação alimentar em dezembro, com 21,7%, seguida por Fortaleza (CE) (18,7%) e Recife (PE) (17,2%). Já Porto Alegre (RS) registrou a menor inflação no setor alimentício, 2,89%, devido à maior oferta de alimentos, impulsionada pela ajuda humanitária após as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio do ano passado.
A alta no preço dos alimentos também refletiu na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo pesquisa Genial/Quaest, divulgada na segunda-feira (27), a desaprovação do governo chegou a 49%, superando a aprovação pela primeira vez desde o início do mandato.
Variação no preço dos alimentos em 16 capitais brasileiras (acumulado de 12 meses)
Campo Grande (MS) – 11,3%
Goiânia (GO) – 10,65%
São Paulo (SP) – 10,07%
São Luís (MA) – 9,56%
Rio Branco (AC) – 9%
Belém (PA) – 8,87%
Rio de Janeiro (RJ) – 8,7%
Belo Horizonte (MG) – 8,51%
Média nacional – 8,23%
Brasília (DF) – 7,86%
Vitória (ES) – 7,62%
Curitiba (PR) – 7,45%
Recife (PE) – 5,95%
Salvador (BA) – 5,84%
Aracaju (SE) – 5,07%
Porto Alegre (RS) – 2,89%
Fortaleza (CE) – 8,1%