Rio Branco, capital do Acre, possui a tarifa de transporte público mais barata entre as capitais brasileiras, fixada em R$ 3,75. A informação foi destacada pelo portal Infomoney e divulgada nas redes sociais da Prefeitura de Rio Branco nessa terça-feira, 7.
De acordo com o levantamento, a capital com a tarifa mais cara é Florianópolis, onde a passagem custa R$ 6,90 para pagamentos em dinheiro ou QR code. Quem utiliza cartão de transporte paga valores diferenciados, como R$ 5,75 para usuários regulares e R$ 6,75 para vale-transporte e cartões de turista. Já em Porto Velho, usuários que pagam em dinheiro desembolsam R$ 6 por bilhete, enquanto o valor é de R$ 4,50 para quem utiliza o cartão ComCard.
O prefeito Tião Bocalom, que está de férias, celebrou o resultado e atribuiu o custo reduzido da passagem ao subsídio concedido à empresa Ricco Transporte, responsável pelo serviço na capital.
“Como destacado pelo portal Infomoney, Rio Branco possui a tarifa de transporte público mais barata entre as capitais brasileiras. Quando assumimos, a passagem custava R$ 4,00 e o óleo diesel estava a R$ 3,50. Reduzimos a tarifa para R$ 3,50 e mantivemos esse valor até hoje, mesmo com o preço do diesel ultrapassando os R$ 7,00. Isso só foi possível graças ao subsídio que implementamos, garantindo que a população mais vulnerável não fosse penalizada com aumentos. Essa conquista reflete nossa gestão responsável e eficiente com os recursos públicos, permitindo que ações como essa sejam realizadas, com impacto direto na vida de quem mais precisa. Seguiremos trabalhando por você e para você, mantendo nosso compromisso com a melhoria da qualidade de vida em nossa capital”, declarou o prefeito.
Contudo, nem tudo são flores para quem reside em Rio Branco. Em meio às postagens nas redes sociais, alguns internautas têm feito uma série de críticas ao serviço oferecido aos usuários. As reclamações giram em torno dos recentes problemas mecânicos e elétricos que ocorrem com os veículos, além da demora no tempo de espera nas paradas de ônibus do município.
Para Vilma Alves, considerando a distância entre os bairros e a precariedade dos ônibus, o valor cobrado pela tarifa ainda é alto.