Revista do CNJ destaca avanços no sistema prisional do Acre

A revista Fazendo Justiça 2019–2024 ,do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) destacou os avanços do estado do Acre na integração entre a Justiça e demais entes públicos para fortalecer políticas penais.


A publicação destaca a criação dos Comitês de Políticas Penais como ferramenta essencial para garantir os direitos das pessoas que cumprem pena e seus familiares.


No estado, o Comitê de Políticas Penais foi formado em 2021, promovendo iniciativas à saúde, cidadania e combate ao racismo, entre outras questões.


Em depoimento à revista, a juíza Andréa Brito, coordenadora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Carcerário e Socioeducativo (GMF) no Acre, enfatizou o impacto da cooperação entre instituições.


“A união dessas instituições supera a incompletude, já que nenhum poder ou instituição sozinha pode solucionar o desafio de transparência massiva do sistema prisional brasileiro”.


A publicação também ressaltou o trabalho do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), por meio da Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap) de Cruzeiro do Sul. Implantada em agosto de 2023, a unidade já acompanhou 450 pessoas em cumprimento de penas alternativas, com apenas 11 reincidentes registrados.


Atualmente, o Ciap monitora 116 pessoas, contribuindo significativamente para a ressocialização e redução da superlotação prisional.


“As alternativas penais são uma ferramenta primordial para a ressocialização, transmitindo a superlotação dos presídios e fazendo com que as pessoas venham a ter o entendimento, vejam a conscientização do crime ilícito e diminuíram a reincidência”, disse a coordenadora do Ciap em Cruzeiro do Sul, Nayana Neves.


 


Com informações da Agência de Notícias do Acre


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