Os programas de pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI), da Ufac, e em Comunicação (PPGCOM), da Universidade Federal de Rondônia (Unir), aprovaram, em chamada pública do CNPq, o projeto “Combate à Desinformação sobre Saúde dos Povos Tradicionais: Produção de Conteúdos Digitais e Recepção por Indígenas da Região Amazônica”.
Com prazo de execução de 36 meses e investimento de R$ 382.400, a iniciativa visa produzir conteúdos digitais. “É um projeto que vai trabalhar com questões de desinformação voltadas para indígenas”, disse o coordenador do projeto pela Ufac, Aquinei Timóteo, professor do PPGLI e de Jornalismo.
“Principalmente no âmbito da pandemia, muitas informações eram repassadas de forma equivocada. Vamos verificar como isso afetou os povos originários.” A pesquisa envolve levantamento de dados, produção de material cultural e engajamento com diferentes públicos, incluindo indígenas, gestores públicos, profissionais de saúde e a sociedade em geral.
Aquinei destaca, entre as iniciativas, grupos com 25 estudantes indígenas de pós-graduação e a produção de conteúdos como vídeos e material gráfico, além de encontros presenciais. Segundo ele, o objetivo é garantir que as informações geradas sejam culturalmente apropriadas e eficazes para disseminação nas redes sociais e no fortalecimento do entendimento dos gestores sobre as realidades indígenas.
Na Ufac o projeto tem como bolsista a doutoranda do PPGLI, Lisânia Ghisi Gomes. Na Unir é coordenado pelo professor Allysson Viana Martins, do PPGCOM e do curso de Jornalismo.