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Polícia prende criminosos que renderam, torturaram e roubaram carro de motorista de app na capital

A Polícia Militar de Rio Branco, por meio da Equipe de Força Tática do 2º Batalhão, realizou a detenção de quatro criminosos envolvidos em um assalto e sequestro a um motorista de aplicativo. A ação ocorreu na noite desta quarta-feira, 22, no bairro Taquari, após intensa busca pelo veículo roubado.


O caso teve início quando o motorista, atendendo a um pedido de corrida realizado por uma mulher não identificada para uma Churrascaria e Pizzaria na Estrada do Amapá foi surpreendido por um casal armado que o rendeu e o obrigou a seguir até o ramal Menino Jesus. No local, outros dois indivíduos armados se juntaram ao grupo, totalizando quatro criminosos. A vítima foi amarrada, amordaçada e teve seu celular roubado, enquanto os suspeitos declaravam que usariam o veículo, um VW/Polo branco, para “fazer uma fita”, ou seja, realizar ataques contra a facção rival, Bonde dos 13.



A vítima foi abandonada a cerca de 200 metros da Via Verde, conseguindo pedir socorro. Após acionar o 190, a polícia foi mobilizada. Durante o patrulhamento, o veículo foi avistado na rua do Passeio e interceptado pelas autoridades. Os ocupantes, identificados como L. O. F de 17 anos, T. L. C. C de 16 anos, Margarido Freire Costa (23 anos) e Wilquis Clei Alves de Souza (19 anos), não ofereceram resistência e foram presos. Um dos suspeitos, Margarido Freire, possuía mandado de prisão em aberto.


Segundo informações da Policia, o grupo, pertencente à facção Comando Vermelho (CV), planejava usar o veículo para ataques contra membros da facção rival Bonde dos 13 (B13). Os detidos confessaram que iriam buscar um quinto comparsa para realizar ações criminosas na região.



Ainda de acordo com a polícia, uma ocorrência semelhante foi registrada no domingo anterior (19), envolvendo uma tentativa de assalto a outro motorista de aplicativo. A vítima reconheceu um dos suspeitos detidos como autor de disparos contra seu veículo, mas optou por não se identificar oficialmente.


O caso reflete a escalada de violência no 2º Distrito da cidade, que tem sido palco de confrontos entre facções criminosas. Os ataques, frequentemente executados com veículos roubados, um juiz causado preocupação entre os moradores e exigido respostas rápidas das forças de segurança.


Os suspeitos foram conduzidos à delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os procedimentos legais. Nenhum deles apresentou lesões ou hematomas durante a prisão, que seguiu os protocolos previstos pela legislação. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil.


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