O novo secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos de Rio Branco, João Marcus Luz, afirmou neste sábado, 4, que sua gestão será voltada para toda a população, incluindo idosos, crianças, deficientes e a comunidade LGBTQIA+. Em entrevista, o ex-parlamentar que ficou conhecido pelas polêmicas contra grupos tidos como ‘minoria’ destacou que o orçamento da pasta é de cerca de R$ 46 milhões e que pretende administrar os recursos com responsabilidade para ampliar o atendimento social.
Ao ser questionado sobre políticas públicas específicas para a população LGBTQIA+, Luz afirmou que ainda não tem propostas concretas, mas garantiu que o setor será ouvido. “Nós vamos trabalhar primeiro na organização da casa, ver o que pode ser enxugado na estrutura e montar uma equipe eficiente. A gestão de pessoas é fundamental para o sucesso de qualquer secretaria. Vamos seguir o plano de governo do prefeito Tião Bocalom e atender a todos”, disse.
Durante a entrevista, o secretário ressaltou que um dos primeiros focos da sua gestão será reestruturar o Centro Pop, que atende pessoas em situação de rua. Ele afirmou que a unidade não está cumprindo sua função adequadamente e alegou que há “muitos malandros” se aproveitando do serviço.
“O Centro Pop hoje não está ajudando as pessoas em situação de rua como deveria. Temos que ter um local para realmente resguardar quem precisa. Hoje tem muito malandro se aproveitando do Centro Pop na região do Papoco, e isso não está correto. Vamos trabalhar para que Rio Branco possa abraçar de verdade essas pessoas vulneráveis”, declarou.
João Marcus Luz também comentou sobre sua postura firme e disse que não teme ser visto como arrogante. “Alguém pode me chamar de ignorante, arrogante, mas não é isso. Eu apenas sou direto no que penso e não fico ‘arrudiando’. Vou dialogar com todos os movimentos e trabalhar com transparência”, afirmou.
