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Mulher atacada no Horto Florestal foi jogada desacordada em igarapé

A servidora pública de 50 anos que foi atacada pelo detento monitorado Guilherme Silva da Cruz, de 24 anos, revelou em depoimento concedido da Polícia Militar, e obtido pelo ac24horas, que foi agredida e que ao ficar desacordada foi jogada no igarapé com a alça de sua pochete enrolada duas vezes no seu pescoço.


Ela informou que por volta das 9h20 da manhã do último sábado, 11, ela caminhava numa trilha do Horto Florestal acompanhada com a sua cachorrinha quando um homem de estatura alta, cerca de 1,70 metros, trajando uma calça moletom de cor vermelha e uma blusa de cor verde passou por ela e seguiu mexendo no celular, porém mais na frente, local que não havia pessoas, o homem a parou e agarrou pelo pescoço com as duas mãos e que passou a asfixiá-la.


A vítima revela ainda que Guilherme a jogou para dentro de uma área de mata e disse “cala a boca e não grita”, o que fez com que ela reagisse e iniciasse uma luta corporal com o rapaz. Logo em seguida, a mulher afirmou que desmaiou e quando retornou os sentidos estava jogada dentro do igarapé e estava com sua “pochete” enrolada no pescoço com duas voltas. Ela afirmou lembrar do momento em que o autor retirou a pochete de sua cintura.


Ela afirmou que não viu mais o homem e que conseguiu sair do igarapé se segurando nas raízes do barranco do manancial. Ela saiu e avistou um vigilante e pediu ajuda e encaminhou ao Posto de Plantão da PM no Horto. Ela até então estava sem o celular e teve que acionar um parente para localizar o aparelho Iphone e que foi encontrado no Horto.


A vítima foi levada para a Delegacia de Flagrantes e ao relatar os fatos informalmente os policias entenderam que se tratava de uma tentativa de estupro. Os militares mostraram para a vítima uma fotografia de Guilherme que foi preso por eles e na mesma hora a declarante reconheceu, de imediato, como sendo o autor dos fatos, esclarecendo que o autor possui uma tatuagem no pescoço e ela não sabe dizer com precisão qual é o desenho, pois o contato com ele foi muito rápido. A mulher reiterou que acredita que Guilherme tinha a intenção de estuprá-la, pois ele não pediu o aparelho celular da vítima em nenhum momento e que o acusado também não levou outros pertences dela (chave do carro, brincos, fone de ouvido).


A mulher estava com várias marcas de agressões no corpo que podem ser comprovadas por fotografias anexadas aos inquérito policial. Apesar dos indícios, a liberdade provisória de Guilherme foi autorizada pela juíza Joelma Ribeiro Nogueira com anuência do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Rogério Voltolini Muñoz, durante audiência de custódia nesse domingo, 12.


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