O detento monitorado Guilherme da Silva Cruz, de 24 anos, que ganhou liberdade provisória nesse domingo, 12, após passar por uma audiência de custódia na sala de audiências da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, declarou em depoimento à polícia que não lembra de ter atacado a mulher no Horto Florestal na manhã do último sábado, 11.
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Ele declarou ser praticante da Umbanda e que na noite anterior havia ingerido sangue durante um ritual e que na manhã seguinte saiu para correr no Horto. Segundo o depoimento, quando estava na última volta resolveu andar pela trilha e afirmou não se recordar de nada quando entrou no trecho.
À polícia, Guilherme afirmou que poderia estar possuído e que deixou de estar sob influência espiritual quando chegou ao Centro Espírita, no bairro Tancredo Neves, local onde foi preso por policiais militares.
Ainda na oitiva, Guilherme utilizava tornozeleira eletrônica e afirmou ter uma condenação de 10 anos por tentativa de estupro e assalto.
A liberdade provisória de Guilherme foi autorizada pela juíza Joelma Ribeiro Nogueira com anuência do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Rogério Voltolini Muñoz.