Governo federal e especialistas monitoram possível seca severa no Acre

Foto: Whidy Melo/ac24horas

O Acre está entre os estados que demandam maior atenção do governo federal diante da possibilidade de uma estiagem crítica em 2025. Em reunião liderada pelo Ministério do Meio Ambiente, representantes do governo e especialistas analisaram cenários alarmantes para o Pantanal e a Amazônia, apontando os impactos de chuvas abaixo da média e o acúmulo de secas nos últimos anos.


No Acre, a situação já mostra sinais preocupantes. O número de focos de incêndio em janeiro atingiu um recorde histórico, com 33 registros, superando o recorde anterior de 24 focos em 2022. Além disso, há uma preocupação com o impacto da estiagem sobre as bacias hidrográficas, que não se recuperaram completamente, afetando tanto a biodiversidade quanto a navegabilidade nos rios.


Na Amazônia como um todo, fatores climáticos globais, como o La Niña e o aquecimento do Atlântico Tropical, estão contribuindo para agravar as projeções de seca. A ausência do El Niño, que poderia trazer mais chuvas, e o impacto do derretimento de calotas polares, que aquece o oceano Atlântico, criam um cenário desfavorável. Quando as águas do Atlântico Tropical estão mais quentes, menos umidade chega ao norte da América do Sul, aumentando os riscos de estiagem.


Enquanto isso, no Pantanal, que inclui partes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a situação também é crítica. O Rio Paraguai registrou seu menor nível histórico em outubro de 2024, e os índices pluviométricos permanecem no limite inferior da média. Especialistas alertam que o comportamento das enchentes nos próximos meses, entre março e abril, será decisivo para prever a intensidade da seca na região.


 


Com informações da Folha de SP


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