“O acordo entrará em vigor no domingo, 19 de janeiro, às 08:30 (horário de Jerusalém). Como parte dele, as tropas implementarão os procedimentos operacionais no campo, de acordo com os termos estabelecidos”, diz trecho do comunicado.
O governo de Israel aprovou oficialmente na sexta-feira (17), após uma reunião do Conselho de Ministros do país. Segundo o site Axios, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito foram contrários.
A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns israelenses, de forma gradual. Pelo menos três devem sair já no domingo. De acordo o Ministério da Justiça de Israel, o país deve libertar 737 prisioneiros palestinos.
Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
O gabinete de Netanyahu não detalhou os nomes dos reféns que serão libertados — um deles é um bebê que foi sequestrado quanto tinha apenas dez meses. O Hamas afirma que ele morreu em bombardeio, mas a informação nunca foi confirmada por Israel.