Endividamento de acreanos cai, mas inadimplência aumenta

Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgados neste mês de janeiro, mostra que o endividamento da população acreana teve uma leve redução em 2024, quando comparado ao ano anterior.


A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que, no último mês de 2024, o percentual de famílias endividadas no Acre passou de 78,05% em dezembro de 2023 para 77,3% no mesmo período de 2024.


No entanto, quando investigou o percentual de famílias com dívidas em atraso em dezembro, houve um aumento expressivo.


Em 2023, esse índice era de 24,9%, saltando para 37,6% no final de 2024, o que posicionou o Acre na 7ª colocação entre os estados brasileiros com maior percentual de famílias inadimplentes.


Além disso, o levantamento também indicou que 13,2% das famílias acreanas declararam não ter condições de pagar suas dívidas em dezembro de 2024, frente a 11,6% no mesmo período de 2023.


Cenário nacional

No âmbito nacional, a Peic registrou uma redução geral no endividamento das famílias brasileiras, que passou de 77,6% em dezembro de 2023 para 76,7% no mesmo mês de 2024.


Esse foi o segundo recuo consecutivo do índice, reflexo de uma maior cautela por parte dos consumidores diante de um cenário econômico adverso, segundo o estudo.


Apesar dessa diferença, o estudo aponta que 8 em cada 10 brasileiros continuam com algum tipo de dívida, sendo o cartão de crédito o principal responsável (83,8%), seguido pelos carnês (16,5%) e pelo crédito pessoal (11). ,6%).


Assim como no Acre, a inadimplência avançou no país. Em dezembro de 2024, 29,3% das famílias brasileiras tinham dívidas em atraso, o maior índice desde o início da série histórica da pesquisa. Dentre esses, 13% afirmaram não ter condições de quitar seus subsídios.


As famílias de menor renda foram as mais impactadas, com 80,5% delas endividadas e 20,1% se considerando muito endividadas. Apesar disso, houve uma leve melhoria em relação a dezembro de 2023, quando esse percentual era de 22,5%.


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