O dólar fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, ainda que no exterior o cenário fosse de aversão a ativos de risco após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reavivar o medo das tarifas de importação.
A moeda avançou, em linha com os ganhos nos mercados globais, à medida que os investidores reagiam a novas notícias sobre os planos tarifários do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e a dados sólidos da maior economia do mundo.
Trump está considerando declarar emergência econômica nacional no país como uma forma de fornecer justificativa legal para a imposição de uma grande quantidade de tarifas de importação sobre aliados e adversários, informou a CNN nesta quarta-feira.
Qual é a cotação do dólar hoje?
Em um dia de agenda esvaziada no Brasil, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,08%, aos 6,1106 reais. Às 17h05, na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — subia 0,08%, a 6,135 reais na venda.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,14%, a 6,1056 reais.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.
Dólar comercial
- • Compra: R$ 6,110
- • Venda: R$ 6,110
Dólar turismo
- • Compra: R$ 6,187
- • Venda: R$ 6,367
O que aconteceu com o dólar?
O dólar avança pelo segundo dia consecutivo na quarta-feira, enquanto outras moedas importantes ficaram próximas de mínimas de vários meses depois que dados fortes dos EUA impulsionaram um aumento nos rendimentos dos títulos e reduziram algumas apostas em cortes nas taxas do Federal Reserve.
Dados divulgados na terça-feira mostraram que as vagas de emprego nos EUA aumentaram inesperadamente em novembro e as demissões foram baixas, enquanto uma pesquisa separada mostrou que a atividade do setor de serviços dos EUA acelerou em dezembro e uma medida de preços de insumos atingiu uma alta de dois anos — um possível alerta de inflação.