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Decisão de Trump de retirar EUA do Acordo de Paris é um golpe para a COP 30 no Brasil

A decisão esperada do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sair novamente do Acordo de Paris é um golpe para a próxima Conferência do Clima (COP 30), marcada para novembro, no Brasil.


Segundo assessores, é mais um indicativo de que Trump não virá para o evento a ser realizado em Belém (PA).


Os Estados Unidos são o maior emissor de gás estufa da história, e sua decisão pode influenciar outros países num momento delicado para o combate ao aquecimento global.


Na avaliação de assessores presidenciais, a expectativa é que a China reafirme, na COP 30, seu compromisso de adotar medidas para emitir menos carbono. Isso “compensaria” a provável ausência de Trump no evento.


Há um temor, no entanto, de que outros países sigam o caminho dos Estados Unidos na era trumpista. Ao mesmo tempo, uma esperança de que os últimos eventos climáticos extremos mostrem que os países precisam se unir para evitar o pior.


Quem vai presidir a COP 30?

Nesta terça-feira (21), o presidente Lula realiza uma nova reunião sobre a COP-30. Principal evento do país no cenário internacional, a conferência ainda não tem um presidente oficial.


Lula queria definir o nome na semana passada, mas a crise do PIX impediu a tomada de decisão. Agora, sua equipe diz que o presidente da COP-30 pode ser definido ainda nesta terça.


O nome favorito para presidir a COP-30 no Brasil é o do embaixador André Corrêa do Lago, especialista na área ambiental. Ele tem sido o negociador do Brasil nas Cúpulas do Clima da ONU.


O tempo corre contra o Brasil para ter um evento de sucesso em Belém. O presidente da COP ajudaria, por exemplo, a resolver entraves na logística e na própria pauta da cúpula climática.


Em 2024, o aquecimento global já ficou acima de 1,5 ºC, acendendo de vez o alerta para o mundo no campo ambiental.


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