Criminosos invadem cemitério em Rio Branco e furtam objetos de jazigo

Criminosos invadiram, durante as madrugadas da última quinta (23) e sexta-feira (24), o jazigo de uma família localizado na quadra 12, lotes 1004 a 1006, no Cemitério São João Batista, situado na Rua Rio de Janeiro, no bairro Dom Giocondo, em Rio Branco. Além de danificarem a estrutura, os suspeitos furtaram peças de bronze e outros objetos do local.


Segundo relatos dos familiares, os criminosos agiram em dois dias consecutivos. Na primeira invasão, quebraram o telhado e os cadeados do jazigo, furtaram peças de bronze das imagens dos entes queridos, destruíram uma cruz e tentaram levar uma cadeira de ferro que pesa cerca de 50 kg. No entanto, devido ao peso, não conseguiram retirar o objeto do cemitério e abandonaram a tentativa.



Após o incidente, a família informou o ocorrido à administração do cemitério, recolocou a cadeira no jazigo e reforçou a segurança com novos cadeados e correntes. Contudo, na madrugada seguinte, os criminosos voltaram ao local, quebraram novamente as proteções e conseguiram levar a cadeira de ferro.


A situação gerou indignação nos familiares, que cobram providências das autoridades municipais.


“Estou indignada com o poder municipal. Existem vários familiares nossos enterrados naquele local, e simplesmente os bandidos vão lá, arrancam os objetos, danificam, furtam, e fica por isso mesmo. Já é a terceira vez que acontece isso, e as autoridades competentes não tomam providências. Temos apenas um vigia para cuidar de mais de 20 mil jazigos em uma área de mais de 2 hectares. Como uma pessoa sozinha vai dar conta? Estamos indignados. Se fizermos uma reforma ali dentro, temos que pagar a prefeitura, mas para zelar o que já existe, ninguém faz nada”, desabafou a funcionária pública, Maisa.


Além disso, os familiares denunciaram o abandono do cemitério, que está tomado por mato e com partes do muro quebradas, o que facilita os atos de vandalismo e furtos.


Até o momento, não há informações sobre a identificação dos autores dos crimes.


Um boletim de ocorrência será registrado na Delegacia e as devidas providências serão tomadas, concluiu Maisa.


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