Na última semana, um caso impactante abalou os moradores da fronteira entre Brasil e Bolívia. Um homem de nacionalidade boliviana, acusado de abusar sexualmente de uma criança de apenas 4 anos, teve sua tornozeleira eletrônica rompida e está foragido. A situação gerou grande preocupação e indignação, especialmente por parte da mãe da vítima.
O acusado foi liberado após audiência de custódia e, mesmo sendo considerado um crime hediondo sem direito a condicional, foi autorizado a utilizar o equipamento de monitoramento eletrônico. O crime teria ocorrido em novembro de 2024, na zona rural de Epitaciolândia, onde a Polícia Civil local iniciava investigações para garantir que o homem fosse mantido sob custódia até o julgamento.
A liberação do acusado causou imediata revolta na família da criança. Em declaração, a mãe expressou sua insegurança e receio pela segurança de sua filha, temendo que o homem, após a liberação em solo brasileiro, pudesse cruzar a fronteira sem restrições.
Infelizmente, as previsões se concretizaram: na semana passada, o sistema de monitoramento falhou, e a localização do homem foi perdida. A polícia confirmou que a tornozeleira haviam sido cortada, levando-o a se tornar um fugitivo. O delegado titular de Epitaciolândia, Eustáquio Nemerg, informou que a ocorrência foi registrada e que já foram acionadas as autoridades competentes para um pedido de busca e prisão do acusado.
Adicionalmente, a Polícia Nacional Boliviana também foi notificada para auxiliar na localização do foragido, que agora é considerado uma ameaça e um motivo de grande preocupação nessa região de fronteira.
