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Acre obteve mais de 7 mil empregos formais ao longo de 2024

Carteira de trabalho digital e física (Foto: Adobe Stock)

Dados divulgados pelo Novo Caged, obtidos dos sistemas do e-Social, apontam para um saldo positivo de empregos no mês de novembro em âmbito nacional.


Em todo o País, ocorreram 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos, fechando o mês com saldo positivo de 106.625 novos postos formais de trabalho, uma variação relativa de 0,22%.


Entre as atividades econômicas observadas, o setor de Comércio liderou as novas contratações, admitindo 539.947 trabalhadores e desligando outros 435.375, resultando em um saldo positivo de 94.572 postos formais ao longo do mês, com uma variação relativa de 0,9%. O setor de serviços ficou em segundo lugar, com 931.259 admissões contra 853.542 desligamentos, gerando um saldo positivo de 67.717 postos.


De janeiro a novembro de 2024, o País admitiu 24.020.817 trabalhadores e desligou 21.796.102, mantendo um saldo positivo de 2.224.715 postos formais. O setor de Serviços liderou no acumulado do período, com saldo positivo de 1.184.652 postos, seguido pela Indústria Geral, que registrou 422.680 postos, sendo a Indústria de Transformação a principal responsável, com saldo de 394.847 postos. O Comércio ocupou a terceira posição, com saldo de 358.786 postos, e, por fim, a Construção Civil, com saldo de 200.613 postos.


Na região Norte, de acordo com a pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o Acre encerrou novembro de 2024 com saldo negativo de 372 postos formais, sendo o estado com o maior número de desligamentos na região, seguido por Rondônia. Nos demais estados da região Norte, os saldos foram positivos. Contudo, no acumulado de janeiro a novembro de 2024, o Acre admitiu 51.391 novos trabalhadores, desligou 44.200 e manteve saldo positivo de 7.191 postos formais, uma variação relativa de 6,83%.


No mês de novembro, a maioria dos municípios acreanos registrou resultados negativos em novas contratações. Rio Branco liderou os desligamentos, com 110 postos fechados, seguido por Sena Madureira (-194 postos), Senador Guiomard (-34), Bujari (-21), Cruzeiro do Sul (-18), Epitaciolândia (-12), Porto Acre (-10), Tarauacá (-8), Plácido de Castro (-6), Jordão (-3), Rodrigues Alves (-2) e Feijó e Santa Rosa do Purus, com -1 posto cada.


Por outro lado, os municípios que mais contrataram foram Brasileia, com 33 novos postos formais, e Acrelândia, com 14.


Segundo o assessor da presidência da Fecomércio Acre, Egídio Garó, entre as causas da diminuição dos saldos de empregos formais no Acre estão os altos custos de aquisição de matéria-prima e mercadorias, associados à insegurança econômica que afeta o País. “O aumento do dólar impacta especialmente produtos de origem estrangeira e insumos necessários à produção. Além disso, a retirada de US$ 3 bilhões de investimentos estrangeiros e a migração de mão de obra local para outras regiões do País também contribuem para o cenário negativo” concluiu Garó.


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