A juíza Joelma Ribeiro Nogueira, da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, durante plantão judicial nesse domingo, 12, determinou, além da liberdade provisória de Guilherme Silva da Cruz, 24 anos, acusado de atacar uma servidora pública de 50 anos no Horto Florestal, que os militares que o prenderam sejam investigados por um possível crime de tortura.
A decisão consta Termo de Audiência de Custódia lavrado no domingo, 12, que determina que a cópia dos autos do processo seja encaminhada para a Controladoria do Controle Externo do Ministério Público para investigação. Durante a audiência, Guilherme afirmou que foi molestado pelos policiais militares, o que acabou gerando o pedindo de providências.
Guilherme foi preso em flagrante dentro em um Centro Espirita no bairro Tancredo Neves logo após atacar a mulher. A Polícia e a vítima entenderam que o crime praticado pelo autor seria de tentativa de estupro e mesmo ele sendo monitorado, a justiça entendeu por liberá-lo. O Ministério Público entendeu que se tratava apenas de uma lesão corporal, o que levou a magistrada decidir por sua liberdade.