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Sobe para 11 o número de mortos após queda de ponte no rio Tocantins; seis seguem desaparecidos

Ponte Juscelino Kubitschek desabou no domingo (22) — Foto: Reprodução

O Corpo de Bombeiros anunciou que foram encontrados, por volta das 19h, mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins.


Segundo os bombeiros, os dois corpos estavam próximos da ponte e da região onde foi criada uma base para os mergulhadores da Marinha. Um dos corpos já foi retirado da água, porém o outro só foi encontrado boiando e ainda não foi possível retirar do rio. Ambos ainda não foram identificados.


Com os dois corpos encontrados nesta sexta (27), o número de mortes confirmadas chega a 11, enquanto 6 pessoas continuam desaparecidas.


De acordo com a Marinha, o corpo da nona vítima foi localizado por moradores da região, no início da noite dessa quinta, fora da área de mergulho, a aproximadamente 6 km do local do desabamento. A vítima foi identificada como Rosimarina da Silva Carvalho, 48 anos. No mesmo dia, outros dois corpos também foram encontrados.


Mergulhadores da Marinha também já localizaram um caminhão, que estava carregado de ácido sulfúrico, uma moto e uma caminhonete, que estão submersos nas águas do Rio Tocantins. A ponte, na BR-226, desabou na tarde do último domingo (22).


Outras vítimas localizadas

Continuam desaparecidos:


  • • Beroaldo dos Santos, 51 anos
  • • Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos
  • • Salmon Alves Santos, 65 anos
  • • Felipe Giuvannucci Ribeiro, 10 anos
  • • Cássia de Sousa Tavares, 34 anos
  • • Cecília Tavares Rodrigues, 3 anos
  • • Marçon Gley Ferreira
  • • Gessimar Ferreira, 38 anos
  • • Ailson Gomes Carneiro, 57 anos
  • • Elisangela Santos das Chagas, 50 anos

Desses 10 desaparecidos, dois já foram localizados sob escombros, porém ainda estão sem identificação, pois não foi possível retirar os corpos do local. Outros dois corpos foram encontrados e estão sendo resgatados nesta quinta (27), mas também ainda não foram identificados.


Pausas nas buscas por mergulho

Na tarde desta sexta-feira (27), a Marinha informou que suspendeu as buscas por mergulho devido o risco de desabamento do que restou da ponte. Será feita uma análise da ponte e a suspensão das buscas nas próximas horas deve ser reavaliada.


Com isso, devem ser feitas somente buscas por meio de barcos e lanchas no Rio Tocantins. Ainda não há a previsão para a retirada dos dois corpos que foram localizados na quinta-feira (26) e ainda estão submersos.


Tanques com substâncias químicas estão intactos

Os tanques dos três caminhões que caíram no Rio Tocantins, após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, transportando 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas, estão intactos e o risco de vazamento e contaminação do meio ambiental é mínimo.


A informação foi confirmada nesta quinta-feira (26), pelo supervisor de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Caco Graça.


“O pior cenário seria se a carga tivesse sido expelida durante a queda. Isso não aconteceu, os tanques estão intactos, a partir da visão do sonar da Marinha e, também, das equipes técnicas (da Sema), que identificaram isso”, afirmou o supervisor


Em entrevista à TV Mirante, Caco Graça informou que, durante a retirada do material contaminante, é possível que uma quantidade muito pequena de produtos químicos tenha contato com a água, mas não há possibilidade de causar sérios riscos à vida humana e ao meio ambiente.


“Como já foi trazida a informação pela Agência Nacional de Águas, se toda a carga que está ali tivesse vazada no rio, ainda assim ela não daria prejuízo à vida humana em função da diluição. Lógico que no local, no ambiente ali, no perímetro, você ia ter uma contaminação. E essa alteração de pH e outros tipos de ações ia provocar a mortandade da biota local. Por isso, que nós recomendamos que as pessoas não se aproximem do local, mesmo com embarcações. Então, na retirada, poderá haver (vazamento), mas o risco de contaminação e impacto ambiental ele é pequeno”, afirmou Caco Graça.


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