Roupa devem ser o item mais comprado por acreanos no Natal, diz pesquisa

Em Rio Branco, o Natal de 2024 promete movimentar o comércio local, com expectativas moderadas tanto para consumidores quanto para empresários. Uma pesquisa realizada pela Fecomércio Acre, com 201 consumidores e 108 empresários, apresenta um panorama detalhado das tendências de consumo e estratégias do mercado para o período natalino.


O estudo revelou que “roupas” permanecem como os presentes mais desejados pelos consumidores, representando 45,1% das intenções de compra, seguidas de brinquedos (19,2%) e calçados (15,6%). A maioria dos consumidores planeja gastar até R$ 200,00 (68,5%), priorizando pagamentos à vista (66,1%).


A renda média mensal dos entrevistados mostra que 58,7% ganham até dois salários mínimos, o que limita os gastos em datas festivas. No entanto, 56,2% pretendem manter ou aumentar os gastos em relação ao Natal de 2023.


Para driblar os desafios econômicos, como desemprego e endividamento, 35,2% dos empresários apostam em descontos, enquanto 28,8% prometem eliminar juros no parcelamento das compras. Outros 28,4% planejam redução de preços.


De acordo com o assessor da presidência da Fecomércio Acre, Egídio Garó, “o Natal é uma data-chave para o comércio local. Estamos confiantes de que o planejamento estratégico dos empresários, aliado à busca por melhores ofertas pelos consumidores, trará resultados positivos. Mas é fundamental que o mercado permaneça atento às necessidades da população, oferecendo opções acessíveis e atrativas”.


Outro dado relevante é a baixa disposição para contratação de temporários. Apenas 32,4% dos empresários indicaram interesse em contratar, reforçando a cautela do mercado diante da atual conjuntura econômica.


Apesar dos desafios, 59% dos empresários esperam um aumento no volume de vendas em comparação ao Natal anterior. O pagamento do 13º salário é apontado como um dos principais impulsionadores, especialmente no início de dezembro e na semana natalina.
Com uma população atenta à pesquisa de preços, tanto em lojas físicas (53,5%) quanto online (23,5%), o comércio em Rio Branco enfrenta a tarefa de equilibrar preços acessíveis com qualidade e boas condições de pagamento.


 


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