Motociclista fura blitz, tenta atropelar policial e morre após colidir com viaduto (elevado) em Rio Branco

O motociclista Ladislau Araújo Guimarães, de 24 anos, morreu na madrugada deste domingo, 22, após furar uma blitz policial, tentar atropelar um policial militar e colidir contra a estrutura do viaduto (elevado) na Avenida Ceará, em Rio Branco. O incidente ocorreu durante uma operação de fiscalização de trânsito realizada pela Polícia Militar próximo à sede do Detran-AC.


De acordo com o relato da PM, o motociclista, Ladislau Araújo, conduzia uma motocicleta Honda Titan 160 de cor vermelha. Ele desobedeceu à ordem de parada emitida pela equipe policial ignorando sinais sonoros, gestuais e visuais emitidos pelos agentes.


Após a desobediência inicial, o condutor aumentou a velocidade e direcionou a motocicleta contra a equipe, configurando uma tentativa de atropelamento. Em resposta, um soldado que atuava na triagem dos veículos na blitz e na segurança da equipe, sacou sua arma institucional e efetuou um disparo. Mesmo atingido, o motociclista percorreu cerca de 150 metros antes de colidir violentamente com a estrutura de concreto da ponte.


Com o impacto, o condutor foi arremessado a uma distância de aproximadamente 30 metros. A equipe policial imediatamente isolou a área e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que constatou o óbito no local. Segundo os socorristas, a causa preliminar da morte foi uma fratura no pescoço causada pela colisão. Entretanto, foi identificada também uma perfuração por projétil de arma de fogo abaixo da axila.


Investigações posteriores revelaram que o motociclista não possuía habilitação, era egresso do sistema prisional e já havia cumprido pena por extorsão mediante sequestro seguido de morte e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, a motocicleta envolvida no acidente estava com o licenciamento irregular.


A perícia foi acionada para realizar os procedimentos técnicos no local. Após o término o corpo de Ladislau foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.


A ocorrência foi registrada na Delegacia de Flagrantes (DEFLA) onde policiais envolvidos detalharam os crimes atribuídos ao condutor, incluindo desobediência, perigo de dano e tentativa de homicídio qualificado.


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