Wedson Pereira Ambrósio, conhecido como “Cabeludo”, foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão pelo brutal assassinato de Gabriel Nunes da Silva, de 17 anos, ocorrido em dezembro de 2016. O julgamento foi realizado na última sexta-feira, 13, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco.
De acordo com a denúncia, Gabriel, que era usuário de drogas e membro da facção Comando Vermelho, foi torturado, morto com golpes de terçado, esquartejado e enterrado em uma área de mata no Ramal da Zezé. As investigações apontaram que o crime foi motivado por uma dívida de Gabriel com Claudivan Pereira Ferreira, conhecido como “Pezão”, integrante da facção rival Bonde dos 13.
Segundo a reportagem da TV 5, durante o julgamento, o promotor Carlos Pescador destacou a crueldade do caso. “A palavra homicídio nem é capaz de descrever o que aconteceu com aquele jovem. Foi uma brutalidade sem tamanho, um ato de maldade indescritível contra um ser humano”, afirmou.
Wedson foi julgado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor e participação em organização criminosa. Ao final, o júri acatou a tese do Ministério Público do Acre (MP-AC), resultando na condenação do réu a pena em regime fechado.