Chegou ao fim a disputa judicial entre mãe e filhos pela herança do apresentador Gugu Liberato, avaliada em R$ 1,4 bilhão. O imbróglio jurídico, que dividiu a família, começou em 2019, quando Gugu morreu em um acidente doméstico nos Estados Unidos, aos 60 anos.
O apresentador, em seu testamento, não reconhece Rose Miriam di Matteo, mãe dos seus três filhos, como companheira e nomeou a irmã, Aparecida Liberato, como responsável por seu espólio, dividido entre os herdeiros. Nele, Gugu deixa 75% dos bens, avaliado em R$ 1 bilhão, para os três filhos e os 25% restante para os cinco sobrinhos.
Rose questionou o testamento, pedindo para ser reconhecida como companheira dele. Em um processo judicial, ela reivindicava o reconhecimento de união estável com Gugu, o que lhe garantiria 50% dos bens do apresentador.
O caldo entornou de vez quando o chef de cozinha Thiago Salvático também pedia união estável com o apresentador.
Aos poucos, a disputa familiar foi caminhando para um acordo. Primeiro, Rose desistiu do processo de reconhecimento de união estáve. Isso ocorreu em agosto deste ano, quando ela disse que não precisava provar nada a ninguém sobre seu relacionamento com Gugu. Dessa forma, a divisão do patrimônio foi realizada conforme o testamento.
Por sua vez, a irmã do apresentador, que poderia ter direito a até 5% da herança por ser inventariante, abriu mão do valor, afirmando que cumpriu a responsabilidade por amor e lealdade ao irmão.
Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, Rose e o filho mais velho Augusto disseram que a família chegou a um acordo. Sem revelar valores, a mãe garantiu que se sente rica. “Estou feliz, bem financeiramente, segura. Vou envelhecer de uma forma materialmente digna. É mais do que esperava”, declarou.
“Achava que tudo seria muito tranquilo, que a gente ia fazer a divisão dos bens conversando. A família ficou meio dividida na época. Eu tinha opiniões diferentes das minhas irmãs e da minha mãe, e ficou um clima ruim”, disse João Augusto.