Dólar hoje sobe e segue acima dos R$ 6 em meio a planos do governo e ameaças de Trump

O dólar comercial operava em alta ante o real nos primeiros negócios desta segunda-feira (2), ampliando os ganhos da sessão anterior, à medida que investidores ainda reagiam negativamente aos anúncios do governo e às ameaças comerciais do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.


O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu no último sábado (30) que os países membros do Brics se comprometam a não criar uma nova moeda ou apoiar outra moeda que substitua o dólar, sob pena de sofrerem tarifas de 100%.


Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 9h15, o dólar à vista subia 0,31%, cotado a 6,018 na compra e R$ 6,019 na venda. Na B3 dólar para janeiro – o contrato mais líquido – subia 0,80%, aos 6.032 pontos.


Na sexta-feira, o dólar à vista fechou o dia com alta de 0,17%, cotado a 6,0012 reais – maior valor nominal de fechamento da história e pela primeira vez acima dos 6,00 em um encerramento de sessão.


O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.


Dólar comercial

• Compra: R$ 6,018


• Venda: R$ 6,019


Dólar turismo

• Compra: R$ 6,042


• Venda: R$ 6,222


O que acontece com o dólar hoje?

No cenário internacional, destaque para a divulgação de indicadores de mercado de trabalho nos Estados Unidos, além de PMIs nas principais economias do mundo. Além disso, o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, deve falar publicamente, pouco mais de duas semanas depois de ter descartado pressa em cortar os juros.


No Brasil, o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de evento na XP nessa manhã. Na agenda de indicadores de hoje, destaque para a divulgação do Boletim Focus, com analistas projetando nova alta para a taxa Selic no próximo ano, em meio a expectativas também mais altas para o avanço do IPCA em 2024, 2025 e 2026, confirmando ainda uma esperada alta de 0,5 ponto percentual para a taxa básica de juros na última reunião do Copom no ano.


Na semana, o protagonismo será o PIB do 3º trimestre na terça-feira. Por fim, vale observar a tramitação do pacote fiscal anunciado na última semana no Congresso.


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