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Com cirurgias em menos de 48h, Sesacre revoluciona atendimento ortopédico

O Serviço de ortopedia no Pronto-Socorro de Rio Branco tem transformado o cenário da saúde pública no Acre, especialmente no atendimento ao paciente com trauma. Desde 2022, a Sesacre implementou uma nova modalidade de trabalho que tem reduzido filas e acelerado procedimentos, marcando um novo padrão na área de ortopedia. Segundo informações, o tempo de espera para cirurgias diminuiu para menos de 48 horas, fazendo com que os corredores de pronto-atendimento fossem esvaziados. A eficiência triplicou a capacidade de atendimento, consolidando o modelo de trabalho como um marco no setor.


Elizângela Araújo, enfermeira ortopédica, destacou a atenção especial dada aos pacientes desde a chegada: “A recepção aqui do paciente é feita com respeito. Procuramos acolhê-lo com carinho, perguntamos o nome dele para identificar com o prontuário, se ele tem alergia, comorbidades ou já fez outra cirurgia.” Ela acrescenta que as cirurgias contam com uma equipe de sete pessoas e que a unidade realiza, em média, 250 procedimentos por mês, sendo a maioria decorrente de acidentes com motocicletas.


Antônio Paixão, um dos pacientes atendidos, relatou a agilidade no processo. Após sofrer um acidente, ele foi rapidamente encaminhado para internação e cirurgia. “Fui muito bem tratado pelas enfermeiras, com todo o respeito e carinho”, afirmou.


Outro exemplo é Jenifer Alessandra, diagnosticada com lúpus em 2016, o que levou ao desgaste da cabeça femoral bilateral. Após uma cirurgia de artroplastia de quadril, ela comemorou a rápida recuperação: “Com dois dias após a cirurgia, peguei alta. Quando foi no domingo, já estava andando sozinha”, descreveu.


O ortopedista Demian Amaral reforçou o compromisso da equipe com a qualidade e a acessibilidade. Segundo ele, a equipe de ortopedia realiza cerca de 80 a 120 atendimentos de pacientes diariamente no pronto-atendimento, 250 cirurgias realizadas por mês e 1.500 pacientes acompanhados no ambulatório.


“Chamamos de porta aberta: o paciente chega com uma queixa, entra direto. Temos vários setores que funcionam integrados, desde o pronto-atendimento até os retornos ambulatoriais”, explicou.


Todos esses resultados positivos só foram conquistados porque a Sesacre encontrou uma solução que resolveu a falta de material especial para cirurgia (OPME) assim como a falta de equipe médica especializada.


 


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