Nem prefeitura de Rio Branco, nem governo do Estado estão prestando assistência alimentar às famílias que estão acampadas no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) há cerca de 20 dias.
O promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público do Acre (MP-AC), Thalles Ferreira Costa, chegou a emitir um ofício no último dia 9, direcionado à vice-governadora e secretária estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis (PP), e ao secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Wellington Divino Chaves de Souza, para obter informações sobre a situação cadastral e as condições de assistência às famílias que estão acampadas na Aleac.
Entre as orientações, o MPAC determinou que, em até 24 horas, deveriam ser adotadas medidas para garantir alimentação e nutrição adequadas aos desabrigados, ressaltando que a falta de ação nesse sentido pode configurar negligência de um direito fundamental.
Conforme os desabrigados, a única intervenção do governo foi a realização de um cadastro feito pelo governo do estado.
“A gente já está aqui há 20 dias e a única coisa que fizeram aqui foi um simples cadastro. Estamos esperando uma resposta do poder público para poder solucionar a nossa situação que já está crítica, está começando a faltar as coisas para as nossas crianças. Só queremos uma atitude para resolver isso”, afirma Gabriela Rocha, uma das pessoas que está com a família acampada na sede do parlamento estadual.
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