O Sindicato dos Vigilantes do Estado do Acre (SESSPAC) organizou, nesta segunda-feira (18), uma manifestação em frente à sede da Prefeitura de Rio Branco. A mobilização reuniu parte dos 56 vigilantes que atuam na segurança dos postos de saúde e das URAPs (Unidades de Referência de Atenção Primária) da capital, que devem ser desligados, deixando essas unidades sem vigilância presencial ainda em 2024.
Com cartazes criticando o prefeito Tião Bocalom, o ato contou com a presença de diversos trabalhadores que já assinaram aviso prévio. O presidente do sindicato, Nonato Santos, afirmou que a categoria busca apoio para impedir as demissões, que ocorrem em um momento delicado. “Estamos chamando a sociedade, a categoria e os parlamentares para apoiar nosso movimento. Esperamos que o prefeito atenda nossa reivindicação, que não é só da categoria, mas também da sociedade e dos servidores públicos, que ficarão vulneráveis sem segurança”, disse.
Santos alertou que a ausência de vigilância pode aumentar a vulnerabilidade das unidades de saúde a ações criminosas e criticou a decisão do prefeito. “Estamos vendo a criminalidade crescer a cada dia. Tivemos a situação na UPA do Tucumã. Não é justo que, no fim de ano, esses trabalhadores recebam um ‘presente de grego’ com a demissão”, afirmou.
Na semana passada, o secretário de Comunicação da Prefeitura, Aílton Oliveira, justificou que a decisão foi tomada devido ao encerramento do contrato com a empresa terceirizada. Ele ressaltou que as unidades de saúde estão equipadas com câmeras de segurança como medida alternativa à vigilância presencial.