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Sogra de Flaviano Melo se emociona durante velório e relembra relação com o ex-governador

Foto: Sérgio Vale

O velório de Flaviano Melo, ex-governador, ex-senador, ex-prefeito e ex-deputado foi marcado por muita emoção principalmente pelo público mais idoso. Uma dessas pessoas que não contiveram a emoção foi Julieta Maria de Moura, de 80 anos, que protagonizou um dos momentos mais emocionantes durante o velório do ex-governador do Acre realizado neste sábado (22) no Palácio Rio Branco. Ao ver o corpo de Flaviano, a idosa caiu aos prantos, relembrando a convivência com o cunhado, a quem descreveu como “uma ótima criatura”.


Julieta precisou ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devido à sua forte comoção, mas não foi retirada do local após os cuidados, permanecendo para prestar sua homenagem até o final da cerimônia.


“Pra mim, ele era uma ótima criatura. Gostava muito dele. Era uma pessoa que morava no meu coração”, disse a idosa, emocionada.


Natural de Pernambuco, Julieta contou que conheceu Flaviano há cerca de 40 anos, durante uma campanha política. Na época, ela e a família haviam se mudado de Pimenta Bueno para o Acre, onde o marido trabalhava. “Meu velho disse: ‘Nós vamos hoje pra lá porque vai ter a eleição do Flaviano Melo. Nós temos que todos votar pra ele.’ Foi quando cheguei aqui e o conheci pela primeira vez”, relembrou.


Anos depois, Flaviano tornou-se genro de Julieta ao se casar com sua filha, Luciana Videl. A relação entre as famílias se aprofundou, e a idosa destacou o carinho que o político sempre demonstrou em momentos importantes. “Ele fez meu aniversário de 70 anos muito bonito e agora também o de 80, no dia 6 de setembro. Era uma honra ser chamada de ‘sogra do Flaviano’.”, relatou.


Julieta, que já enfrentou perdas dolorosas – a do marido há três anos e a de um filho há dois anos e nove meses – descreveu a morte de Flaviano como mais uma ferida profunda. “Agora perdi uma pessoa que pra mim era uma honra. Quando me chamavam de ‘sogra do Flaviano’, era uma maravilha que eu sentia dentro de mim. Meu Deus, ajuda meu pai”, afirmou a idosa.


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