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Socorro, Meire e Antônia Lúcia são as únicas da bancada do Acre a assinarem a PEC pelo fim da escala 6×1

A proposta de emenda à Constituição (PEC) para abolir a escala de trabalho 6×1, em que funcionários trabalham seis dias consecutivos para ter um dia de folga, gerou grande repercussão no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira (7). Com quase 40 mil menções, o tema dominou a rede social, mesmo sem o texto ainda ter sido formalmente protocolado. A ideia, defendida pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) e apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP), visa alterar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e depende da coleta de assinaturas para seguir em tramitação no Congresso.


Para que a PEC seja formalmente apresentada, é necessário o apoio de um terço dos parlamentares, ou seja, 171 deputados e 27 senadores. Um levantamento divulgado pelo Congresso em Foco nesta sexta-feira, 7, revela que 71 deputados assinaram o documento até o momento.


Entre eles, está toda a bancada do Psol, além de 37 dos 68 deputados do PT. Contudo, a iniciativa enfrenta resistência, principalmente entre os partidos de direita. Embora o PL, que tem a maior bancada da Câmara, conte com 92 parlamentares, apenas o deputado Fernando Rodolfo (PE) assinou a PEC. Já entre os membros do União Brasil, apenas quatro ofereceram seu apoio. Partidos como Republicanos, PP, PSDB e Solidariedade contam cada um com um único signatário.


Com oito parlamentares na bancada do Acre, somente as deputadas Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil) e Socorro Neri (PP) são as únicas representantes da bancada acreana a assinarem a PEC. Roberto Duarte, Coronel Ulysses, Gerlen Diniz, Zezinho Barbary e Eduardo Velloso ainda não assinaram a PEC.


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