Marina defende nova proposta para OAB e critica promessas não cumpridas de Aiache

Em entrevista ao Pôdicast conduzido pelo publicitário David Sento-Sé, a advogada Marina Belandi falou sobre sua candidatura à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Acre e abordou desafios e polêmicas que vêm marcando sua campanha. A advogada comentou o uso da cor azul em sua campanha, uma cor associada à institucionalidade da OAB e utilizada em campanhas anteriores. A live ainda teve a participação do professor Adriano Lurconvite, candidato à vice-presidência da OAB.


Segundo Belandi, a escolha da cor azul se tornou alvo de interpretações políticas, o que, para ela, não faz sentido. “Politizar algo nunca foi minha bandeira. Primeiro, desacreditaram da minha candidatura. Eu não tinha escritório, nem apoio político. Apenas registramos nossa chapa e apresentamos um plano de gestão. Depois vieram os ataques”, afirmou.


Belandi também criticou seu adversário, Rodrigo Aiache, destacando o que considera um histórico de promessas não cumpridas por parte dele. Segundo ela, “ele não cumpriu 70% do que prometeu na eleição passada”.


“O que se percebe é que ele não cumpriu 70% do que prometeu na eleição passada. Então, isso tudo serve para criar um pano de fundo para algo que ele não cumpriu, e também para querer confundir os nossos advogados, os nossos apoiadores, novamente com propostas ilusórias, né? Porque a gente vê lá que apresentou agora um plano do que já foi feito, mais do que já foi feito, e podemos observar que nada foi cumprido, de fato. Enviar ofício para pedir isso ou aquilo não é cumprir a promessa. Cumprir promessas é quando você é efetivo, é quando você cumpre aquilo que disse que iria fazer. Isso sim, é cumprir”, relatou a advogada.


A advogada Milena, que apoia a candidatura à presidência da OAB, de Marina Belandi, afirmou que inicialmente iria se manter neutra na disputa, mas decidiu entrar na campanha devido a promessas não cumpridas de Rodrigo Aiache.


“No início, eu disse que não me envolveria, apenas daria meu voto e pronto. Mas, como jovem advogada, enfrento desafios na profissão. Há muitos colegas que nunca sequer fizeram um protocolo, que não possuem escritório próprio ou os privilégios de uma família de advogados, o que torna muito mais difícil conquistar clientes e sobreviver na carreira. Já enfrentei essas dificuldades e vejo o mesmo acontecer com outros colegas. Na última eleição, a jovem advocacia foi usada com promessas como a ‘anuidade zero’, algo que se mostrou inviável. Agora, percebo que a proposta de Marina é mais realista e, acima de tudo, comprometida com as necessidades reais da classe. Hoje, nós temos mais da metade dos jovens advogados inadimplentes, muitos deles sequer poderão votar, pois foram enganados lá atrás”, relatou.


 


Assista a entrevista na íntegra:



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