Meia tonelada do cipó jagube, que junto com a folha Chacrona dá origem à Ayahuasca, foi apreendida nessa quinta-feira, 31, pela Polícia Militar de Cruzeiro do Sul, que prendeu o homem que descarregava o produto no Porto do Rio Croa, na BR-364.
O material era retirado do Ramal do Aníbal, na BR-364, e estava sendo levado para o Rio Croa, onde a bebida seria preparada. De acordo com o comando da PM, a Ayahuasca seria vendida para diversos lugares do Brasil e também da Europa.
A pessoa que estava com o material não tinha a licença ambiental para a extração do produto, por isso foi presa. Todo o material foi aprendido e entregue na delegacia de polícia civil.
“Recebemos uma denúncia através do nosso Copom, onde indivíduos estariam dentro do ramal do Aníbal fazendo a extração de cipós, que é a matéria-prima da ayahuasca. A equipe de policiamento ambiental se deslocou até esse ramal, fizeram o patrulhamento e foi encontrado. Quando fizeram o patrulhamento próximo ao Rio Croa, identificaram o veículo e pessoas que já estavam colocando as sacas dentro de uma embarcação. Os policiais militares então fizeram a intervenção e o indivíduo informou que realmente havia feito essa extração. Os policiais militares então solicitaram a licença ambiental e ele não tinha. Então os policiais deram voz de prisão, aprenderam todo material e conduziram para a delegacia da Polícia Civil para ser feitos procedimentos cabíveis, além também de informar ao Imac sobre o fato para que seja tomadas as medidas administrativas pertinentes à legislação ambiental. Ele afirmou para os policiais militares que isso já seria uma prática comum daqueles moradores ali da região do Crôa. E a ideia é que após a produção da Ayahuasca esse produto seria exportado para diversos lugares do Brasil, como também da Europa”, citou o comandante da Polícia Militar dê Cruzeiro do Sul, capitão Daniel Teixeira.
“A gente tem alertado a população que vai fazer algum tipo de extração de vegetal para que procure os órgãos competentes para registrar e pegar a devida licença”, concluiu.
O dono do cipó, que não teve o nome divulgado, foi liberado da delegacia de polícia. Não há informações se houve o pagamento de fiança.