Governador Gladson Cameli presta depoimento, rebate acusações e diz ser alvo de “assassinato político”

. Foto: Clemerson Ribeiro/Anac

O governador Gladson Cameli (PP) depôs ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por vídeoconferência nos autos do processo da operação Ptolomeu onde figura como réu nesta terça-feira, 5. O depoimento ocorre após um pedido de adiamento feito pela defesa do gestor e aceito pela própria Justiça.


Acompanhado dos advogados de defesa, Cameli esteve em Brasília e negou que tenha recebido de propina um apartamento de R$ 6 milhões localizado nos Jardins, em São Paulo. Ele disse que o imóvel foi adquirido por seu pai, o empresário Eládio Cameli, para ter um lugar para ficar em São Paulo durante o tratamento de um câncer.


“Eu não tinha condições de pagar. Meu pai tinha condições financeiras. E a compra do imóvel era para criar uma situação confortável pro meu pai em São Paulo, que estava em tratamento contra o câncer”, disse o governador no depoimento que afirmou ainda ser alvo de “um assassinato político”.


O depoimento foi acompanhado pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, relatora da ação.


Ao final do depoimento, o governador não gravou entrevista. Seus advogados de defesa disseram à imprensa que o processo está em fase de diligências finais e que a defesa deve apontar falhas no processo. Eles pontuaram ainda sobre HDs apreendidos que, supostamente, não foram periciados, e um relatório de inteligência financeira com informações “inconsistentes”.


Nas redes sociais, o governador postou uma mensagem para os seus seguidores. “Sigo confiando em Deus, nas pessoas e na justiça. Obrigado aos meus familiares, amigos e a todo o povo do Acre pelo apoio”, disse.


Os advogados do governador estão produzindo uma nota pública para se posicionar sobre o dia de hoje. O comunicado será anexado nesta matéria assim quer for transmitido para a imprensa.


 


Com informações do G1 e Estadão.


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