O dólar opera com alta perante o real nesta quinta-feira (21), em linha com os mercados globais, à medida que investidores voltavam a demonstrar aversão ao risco em meio à escalada das tensões entre Ucrânia e Rússia, enquanto o mercado aguarda o anúncio de medidas fiscais pelo governo.
A Rússia lançou um míssil balístico intercontinental durante ataque à Ucrânia hoje (21), segundo a Força Aérea de Kiev, no primeiro uso conhecido na guerra de uma arma tão poderosa, com capacidade nuclear e alcance de milhares de quilômetros.
Qual foi a cotação do dólar hoje?
Às 9h10, o dólar à vista operava com alta de 0,37%, cotado a R$ 5,788 na compra e R$ 5,789 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,39%, a 5.805 pontos.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou o dia com avanço de 0,34%, cotado a 5,7679 reais.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.
Dólar comercial
• Compra: R$ 5,788
• Venda: R$ 5,789
Dólar turismo
• Compra: R$ 5,842
• Venda: R$ 6,022
O que acontece com o dólar hoje?
A divisa americana permanece firme na quinta-feira, enquanto os investidores aguardam mais clareza sobre as políticas propostas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e tentavam questionar as perspectivas de cortes menos agressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
Ao mesmo tempo, os investidores estão avaliando o que as promessas de tarifas da campanha de Trump significam para o resto do mundo, com Europa e China provavelmente na linha de fogo.
Uma pesquisa da Reuters mostrou que a maioria dos economistas espera que o Fed corte as taxas em sua reunião de dezembro, com cortes menores em 2025 do que o esperado há um mês, devido ao risco de inflação mais alta devido às políticas de Trump.
Comentários separados de duas governadoras do Fed, Michelle Bowman e Lisa Cook, na quarta-feira, deram pouca clareza sobre o caminho futuro do Fed, com uma delas citando preocupações contínuas sobre a inflação e outra expressando confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.