Dólar fecha o dia estável, a R$ 5,67, após oscilar por Fomc e ruídos sobre fiscal

O dólar encerrou o dia com estabilidade, registrado leve alta de 0,03%, a R$ 5,675 na venda. Antes disso, a sessão foi de volatilidade para a moeda após a forte queda da véspera com a eleição de Donald Trump e com os investidores à espera do Fomc (Federal Open Market Committee) nos EUA e do pacote fiscal por aqui.


O início da sessão foi levemente positivo, mas o dólar comercial virou para baixo ainda durante a manhã e atingiu mínima de R$ 5,63 com os investidores ajustando posições após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos e à perspectiva de um Copom mais “rígido” em seu ciclo de aperto monetário, após o colegiado ter elevado a Selic na véspera.


Contudo, a expectativa pelo Fomc às 16h e pelo pacote fiscal elevam o nervosismo do mercado e as cotações voltaram a oscilar para a casa dos R$ 5,70. Ao fim da sessão, a moeda chegou a perder 0,02% mas logo se recuperou.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou o dia em leve alta de 0,03%, cotado a 5,6759 reais. No ano, porém, a divisa acumula elevação de 16,99%.


Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,62%, a 5,6915 reais na venda.


Dólar comercial

  • • Compra: R$ 5,675
  • • Venda: R$ 5,676

Dólar turismo

  • • Compra: R$ 5,715
  • • Venda: R$ 5,895

O que acontece com o dólar hoje?

O dólar à vista encerrou quase em estabilidade após virar para queda na meia hora final do pregão. Antes, a moeda acelerou os ganhos ante o real na tarde desta quinta-feira, renovando a cotação máxima do dia após notícia da CNN Brasil de que o pacote fiscal do governo Lula pode ficar entre 10 bilhões e 15 bilhões de reais.


Às 15h26 o dólar à vista subia 0,68%, a R$ 5,7160 na venda, após ter marcado a máxima de R$ 5,7247 (+0,83%) pouco antes. Já às 15h52, a alta era menos expressiva, de 0,33%, a R$ 5,693 na compra e R$ 5,694 na venda.


Conforme a CNN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai analisar duas propostas de cortes de gastos: uma de 15 bilhões de reais, que atingiria as áreas de Saúde e Transportes, e outra de 10 bilhões de reais.


Profissionais do mercado ouvidos pela Reuters nos últimos dias têm citado a necessidade de cifras mais altas, em torno de 50 bilhões de reais. O fato de o pacote poder ficar abaixo do esperado impulsionou o dólar e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) e minou o desempenho do Ibovespa.


 


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