Dados divulgados nesta quinta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que o Acre registrou um crescimento de 6,0% no seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
Segundo os dados, o Brasil experimentou uma recuperação econômica robusta, com um crescimento de 3,0% no Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao ano anterior. O desempenho reflete a recuperação pós-pandemia.
Entre as 27 unidades da federação, o Acre foi um dos que registrou uma das maiores taxas de crescimento em 2022, com uma alta de 6,0%. O desempenho pode ser atribuído a fatores como o avanço significativo da agropecuária, especialmente no cultivo de soja, além da recuperação do setor de serviços e a ampliação das atividades administrativas, como a saúde, defesa e educação pública.
A agropecuária teve uma influência determinante na economia acreana, já que o setor foi responsável por boa parte da alta no PIB, impulsionado pela produção agrícola e o movimento contínuo das cadeias produtivas do estado. O setor de serviços também se destacou, refletindo a reabertura econômica após as restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Enquanto o Acre obteve um crescimento expressivo, o cenário nacional foi um pouco mais heterogêneo. De acordo com o Sistema de Contas Regionais 2022, elaborado pelo IBGE, 24 estados tiveram alta no PIB, e apenas três apresentaram quedas: Rio Grande do Sul (-2,6%), Espírito Santo (-1,7%) e Pará (-0,7%). O Acre, ao lado de Roraima, Mato Grosso, Piauí e Tocantins, se destacou entre os estados que mais cresceram, com aumento superior a 6% em seus respectivos PIBs.
A região norte, no geral, registrou um crescimento de 2,0% no PIB, uma das menores taxas entre as cinco grandes regiões do país, mas o Acre, com sua taxa de 6,0%, superou essa média.
No contexto nacional, o crescimento do PIB de 3,0% em 2022 representou a continuidade da recuperação econômica após o colapso provocado pela pandemia. O Brasil teve uma recuperação do setor de serviços, que subiu 4,3%, e uma leve expansão da indústria, que cresceu 1,5%. No entanto, a agropecuária enfrentou dificuldades em algumas regiões, com um retrocesso de 1,1% no seu desempenho nacional.