22 dias após a interceptação de uma suposta ameaça de morte ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, não há nenhuma novidade sobre o caso. Na última segunda-feira (4), Bocalom disse não estar preocupado, mas seguindo os protocolos de segurança recomendados.
De acordo com informações obtidas pelo ac24horas, o setor de inteligência da Polícia Civil do Acre havia interceptado uma suposta ameaça ao prefeito, que sofreria um atentado contra a sua vida no dia 15 de outubro, às 21h50. Desde aquele momento, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre e o Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco foram acionados e os protocolos de segurança foram reforçados. Entre as medidas, Bocalom se afastou das agendas públicas e sua segurança pessoal foi multiplicada.
De lá para cá, Bocalom, que por alguns dias despachava de seu gabinete e participava das agendas somente nos espaços institucionais, voltou às agendas externas, mas os convites para acompanhamento da imprensa não são mais enviados com muitas horas de antecedência.
Na segunda-feira (4), Bocalom disse que não está preocupado e que continua trabalhando. “Até agora não apareceu nada, nenhuma resposta. Tô esperando que isso se resolva. Não estou preocupado com isso, tô trabalhando. Tô evitando [algumas situações] porque a própria segurança pede que se mantenham alguns cuidados, protocolos de segurança”, afirmou.
A reportagem tentou contato com o chefe do Gabinete Militar da PMRB, coronel Ezequiel Bino, e com a assessoria da Polícia Civil, mas até o fechamento da reportagem não houve retorno.