A Barra Amsterdam, principal torcida organizada do Peñarol, emitiu um comunicado oficial com o pedido para que os torcedores do clube uruguaio evitem qualquer tipo de confronto com os torcedores do Botafogo durante o jogo desta quarta-feira (30), às 21h30, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, pela partida de volta da semifinal da Libertadores.
O pedido visa evitar um agravamento na situação dos 21 torcedores uruguaios que se encontram detidos no Rio de Janeiro, após os incidentes ocorridos antes da primeira partida da semifinal.
Além do pedido para evitar confrontos, a Barra reforçou a narrativa de que seus integrantes foram vítimas de uma emboscada no Rio de Janeiro. Eles afirmaram que a polícia local não agiu com justiça e que utilizaram de força desproporcional para a ocasião. Na mensagem divulgada pela organizada, é utilizado o termo “reféns” para se referir aos torcedores detidos no Rio.
Peñarol e Botafogo se enfrentam nesta quarta-feira (30), às 21h30, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, pela partida de volta da semifinal da Libertadores. No primeiro jogo, o clube brasileiro goleou o adversário por 5 a 0.
Entenda o caso
A torcida do Peñarol se envolveu em uma confusão com a Polícia Militar (PM) na quarta-feira (23), na orla do Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A briga foi horas antes do primeiro confronto contra o Botafogo pela semifinal da Libertadores.
Um grupo de torcedores do clube aurinegro chegou à orla da praia em um ônibus de turismo e enfrentou os policiais. Os uruguaios utilizaram barras de ferro, pedras e garrafas para atacar a PM.
O confronto teria começada após o furto de um celular em uma padaria na região. Durante a briga com os policiais, o mobiliário de um quisque na praia foi saqueado. As mesas serviam de escudo, enquanto armações de barraca e cadeiras se tornaram armamento.