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Passagem de “Cometa do Século” pode ter causado som de explosão e tremor em cidade do Acre

Foto: Space Today/reprodução

O mistério sobre uma explosão nos céus de Tarauacá, na madrugada de segunda-feira (1) e novamente nas primeiras horas da manhã desta quarta (2), pode ter enfim uma explicação. Moradores relataram uma luz no céu, o som de uma explosão que foi seguida por um tremor de terra, mas os serviços geológicos que monitoram a área não registraram nenhum terremoto.


Entenda o caso: Moradores de Tarauacá voltam a relatar tremor de terra acompanhado de luz e explosão


De acordo com sites especializados em astronomia, as datas dos relatos coincidem com a aproximação do Cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS) do planeta terra. O site de monitoramento The Sky Live mostra que nesta quarta-feira o cometa, que é apelidado de “o cometa do século”, passou a “apenas” 104 milhões de quilômetros de distância da superfície terrestre, com magnitude de 1.5 (quanto menor esse número, maior é o brilho), às 4h12min, mesmo horário citado pelos moradores. A velocidade do objeto em relação à terra é de 241.401 quilômetros por hora.


Explicando os sinais vistos em Tarauacá


Quem está em Tarauacá relata ter visto brilho no céu. Os cometas apresentam uma estrutura composta por um núcleo sólido, uma nuvem de poeira e gases ao seu redor, chamada coma, e uma longa cauda brilhante que confere a esse objeto seu aspecto característico. Eles são constituídos por materiais que datam do princípio da formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos, e podem realizar órbita periódica ou não periódica em torno dessa estrela. Conhecidos pela sua cauda brilhante, eles não têm luz própria, mas por estarem mais próximos do sol, refletem a sua luz.


Segundo a NASA, o estrondo acontece quando um objeto se move pelo ar mais rápido do que o som. Com isso, ele cria ondas de choque que se acumulam e se fundem, resultando em um estrondo alto. Como a velocidade da luz é maior que a do som, as pessoas primeiro vêem a luz do corpo celeste, e depois ouçam o som da sua passagem e, ao mesmo tempo, recebem as ondas de choque, como acontece em relação aos raios e trovões.


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