O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal já respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um suposto drible ao bloqueio do X para disseminar “fake news”, o que inclui o laudo falso publicado para atacar Guilherme Boulos (PSOL) na reta final do primeiro turno.
O documento é mantido em sigilo, uma vez que o processo tramita em segredo de Justiça, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Foi Moraes quem, no sábado (5), intimou Marçal a prestar esclarecimentos — e agora avalia quais serão os próximos passos.
Informações da Polícia Federal (PF) enviadas ao Supremo apontam para “intenso uso da plataforma” X (antigo Twitter) pelo perfil de Marçal mesmo durante o bloqueio.
Moraes aponta que isso pode configurar abuso de poder econômico, apto a gerar inelegibilidade.
No sábado, Marçal afirmou que não tinha “nenhuma ligação” com o laudo adulterado. “Eu recebi e publiquei”, disse o então candidato, em entrevista à imprensa. O post no Instagram foi retirado do ar pela Justiça e o seu perfil na rede social, bloqueado.