Ministro Lewandowski é notificado sobre plano de assassinato contra Bocalom

Foto: Nelson Jr./STF

Senadores presentes em sessão da Comissão de Constituição e Justiça ocorrida nesta quarta-feira (16), em Brasília, se solidarizaram com o prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom, depois que a inteligência da Polícia Civil do Acre descobriu que uma facção criminosa colocava em prática um plano para assassiná-lo na noite de ontem, terça-feira (15).


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No começo da sessão da CCJ, o senador Márcio Bittar (UB-AC) pediu a palavra ao senador Davi Alcolumbre (UB-AP), presidente da comissão, para tornar pública em Brasília a ameaça a Bocalom. “O atentado seria na noite de ontem, quero tornar isso público. As pessoas que amamos são para nós importantes, mas quando uma facção criminosa se sente tão à vontade de fazer ameaças a prefeito, a um governador, a um senador como o Sérgio Moro, não é só a pessoa que está sendo atacada, é o Estado brasileiro”, disse.


O senador Alan Rick (UB-AC), também se solidarizou com o prefeito de Rio Branco. “Reiteramos os pedidos para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre para que investigue, que puna e faça a defesa da vida do prefeito Bocalom. É um caso grave e absolutamente inaceitável”, afirmou.


Davi Alcolumbre também comentou o assunto e lembrou que em uma entrevista com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, ela citou a participação direta de milícias nas eleições em todo o país como a maior preocupação da justiça eleitoral. “Precisamos de uma enérgica do estado contra estes movimentos de facções criminosas. Quero me solidarizar, levar [o caso] ao conhecimento das autoridades nacionais no âmbito da justiça, dos órgãos federais. É um atentado à democracia. Quando uma facção marca data para atentar contra a vida de um prefeito eleito de uma capital de um estado da federação, precisamos reagir com a urgência que o caso requer”, completou.


O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) informou que enquanto as falas eram feitas, a sua assessoria informou ao Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Ricardo Lewandowski, sobre o caso. “Que tomem as providências e já recebi da assessoria do ministro o ‘ok’ de que o conteúdo foi recebido”, falou.


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