O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) se reuniu com representantes da Prefeitura de Rio Branco, do Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC), da Embrapa e da Universidade Federal do Acre (Ufac) para discutir a criação de hortas comunitárias em terrenos baldios da capital. A ideia é aproveitar esses espaços abandonados para cultivo agrícola, transformando-os em áreas produtivas geridas pela Prefeitura, organizações não governamentais ou entidades do terceiro setor.
O projeto prevê o preparo do solo e suporte técnico para o cultivo de frutas e hortaliças, que poderão ser destinados ao banco de alimentos municipal. Além de promover segurança alimentar, a iniciativa visa gerar emprego e renda para famílias de baixa renda, que serão incluídas no projeto e remuneradas pelo trabalho realizado.
Segundo a assessoria do MP, participaram da reunião o promotor de Justiça Alekine Lopes, da Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, e o promotor de Justiça Rodrigo Curti. “A nossa proposta é que esses espaços sejam aproveitados de forma institucionalizada, com um planejamento claro sobre o que será plantado, a quantidade necessária e os potenciais compradores. Assim, buscamos uma gestão mais organizada, que pode ser feita pela própria prefeitura ou por uma entidade interessada, transformando esses terrenos em fontes de renda e bem-estar para a população”, afirmou Alekine Lopes.
Como próximo passo, a Prefeitura de Rio Branco deverá indicar um terreno próprio para iniciar o projeto piloto.