Militantes que foram contratados para trabalhar na campanha de reeleição do prefeito Tião Bocalom (PL) procuraram o ac24horas para denunciar que ainda não receberam o valor acordado pela prestação de serviço, cerca de R$ 1.600 por trinta dias de trabalho.
Com medo de represálias, os militantes pedem para não serem identificados. “A conversa é que eles não vão pagar a gente. Nos contrataram, mas até agora nada de uma informação correta sobre o nosso dinheiro, já que o prazo já passou. Eu andei no sol, balancei bandeira na fumaça, só quero receber o que é meu, não estou pedindo nada de mais”, conta uma das pessoas contratadas.
A reportagem procurou o coordenador geral da campanha do atual prefeito, Rennan Biths, que confirmou que alguns militantes ainda não receberam. No entanto, afirmou que o problema foi causado pela burocracia de limite de transferência via PIX, mas garantiu que todos vão receber.
“Nós já pagamos mais de 90% da militância, o que ocorre é que recurso cai direto na conta dos vereadores que repassam esses valores. O PIX tem um limite diário e isso provocou o atraso. No entanto, toda a programação já está feita e esse grupo que falta receber dever ter seu dinheiro em conta o mais rápido possível, inclusive, podendo ocorrer ainda neste sábado”, explicou.
Nos últimos dias, dois episódios na capital acreana foram atribuídos a possível insatisfação de militantes do PL e PP, partidos de Bocalom e Alysson Bestene, respectivamente. O dirigente do Progressistas Lívio Veras teve a casa invadida e a sede do Partido Liberal foi alvo de ação de vandalismo sendo quebrada com uma pedra. A ligação política com os dois fatos foi negada pela coordenação dos partidos.