Justiça revoga prisão de acusado e remove monitoramento de mandante da morte de Gedeon

O juiz Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu nesta quinta-feira, 24, revogar o monitoramento eletrônico de Eliomar de Jesus Mariano, ex-secretário de esportes, e a prisão preventiva de Weverton Monteiro de Oliveira, ambos envolvidos no processo que apura a morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. Na mesma sessão, o magistrado ouviu cinco novas testemunhas de acusação e marcou a conclusão dos depoimentos para o dia 8 de novembro. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas no assassinato do ex-prefeito.


Weverton Monteiro de Oliveira, que teve a prisão preventiva revogada, foi apontado como um dos responsáveis pela contratação dos executores do ex-prefeito, atuando em parceria com Cleberson Rodrigues do Nascimento. Eliomar de Jesus Mariano, ex-secretário de esportes, é indicado como um dos mandantes do crime, junto com Carmélio da Silva Bezerra.


Antônio Severino de Souza, outro acusado, teria fornecido informações sobre Gedeon Barros, contribuindo para a emboscada. João da Silva Cavalcante Júnior e Sairo Gonçalves Petronilo, por sua vez, foram apontados como os condutores da motocicleta usada no crime, sendo que Sairo é acusado de ter disparado os tiros que mataram o ex-prefeito. Ambos responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima.


O crime ocorreu na manhã de 20 de março de 2021, quando Gedeon Barros foi alvejado por tiros enquanto estacionava seu carro no bairro Santa Inês, próximo à SUFRAMA. Ele foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta vermelha, que efetuaram diversos disparos à queima-roupa. Barros morreu no local, antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).


O assassinato de Gedeon Barros teve grande repercussão nacional à época, ganhando destaque nos principais jornais do país.


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