Por unanimidade, Justiça do Acre mantém júri popular para acusado de homicídio em Rio Branco

Em sessão realizada na última quinta-feira (24), a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu, por unanimidade, manter a sentença de pronúncia contra Walter Mendes Nunes Júnior, acusado de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A defesa do réu havia recorrido da decisão do juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, que determinou que o acusado fosse julgado pelo Tribunal do Júri. Com o indeferimento, o réu seguirá para julgamento em data a ser definida.


O caso aconteceu na madrugada de 15 de março de 2023, quando Kennedy Jonathas Barros do Nascimento, de 25 anos, e seu amigo Tiago Silva de Souza, de 22 anos, foram surpreendidos enquanto estavam sentados em um banco na Rua Palmares, no bairro Nova Estação. Segundo a investigação, um carro estacionou próximo ao local, e vários disparos foram efetuados do interior do veículo. Kennedy foi atingido por três tiros e morreu no local, enquanto Tiago foi baleado duas vezes, sendo levado ao pronto-socorro, onde sobreviveu aos ferimentos.



Após investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Walter Mendes Nunes Júnior foi identificado como um dos supostos autores dos disparos. O Ministério Público do Acre (MPAC) denunciou o acusado, que passou pela audiência de instrução e foi pronunciado pelo juiz Robson Aleixo para ser julgado por um júri popular.


A defesa de Nunes Júnior argumentou que o réu estaria sendo prejudicado e solicitou à Câmara Criminal que a sentença de pronúncia fosse anulada. No entanto, ao analisar o recurso, a desembargadora Denise Bonfim afirmou que o processo contém provas de materialidade e indícios de autoria que justificam o julgamento. Os demais desembargadores acompanharam o voto da relatora, resultando na decisão unânime de manter a sentença.


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