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Jorge Viana critica fechamento da nefrologia na Fundhacre; Sesacre garante atendimentos

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, criticou as recentes notícias e manifestações públicas sobre o possível fechamento do serviço de nefrologia na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre). Ele chamou os gestores públicos de “incompetentes” e “preguiçosos”.


Em suas redes sociais, Viana expressou indignação e cobrou ações dos órgãos de controle. “Até onde o Acre vai ter que ir para acordar da destruição que estamos vivendo com esses gestores públicos preguiçosos, incompetentes e corruptos? Eu não posso me calar diante dessa barbaridade. O governo está fechando o serviço de hemodiálise, de nefrologia, o que é um absurdo. Quando fui governador, em 1999, criamos o serviço de nefrologia e hemodiálise, implantamos a faculdade de medicina e trouxemos a residência médica. Agora, o governo está fechando esse serviço. Será que o Ministério Público e o Tribunal de Contas não farão nada?”, questionou.


O secretário Pedro Pascoal também se manifestou e garantiu que o serviço de nefrologia não será encerrado. Ele explicou que se trata de uma transferência dos pacientes e que se reuniu com eles para explicar a situação. “O serviço de nefrologia da Fundhacre não será fechado. Recebemos nossos pacientes, ouvimos seus receios e esclarecemos o motivo da transferência. O compromisso do governo é manter o atendimento de hemodiálise para pacientes internados, tanto na enfermaria quanto na UTI. Um serviço de referência será criado para acolher pacientes em estado crítico”, afirmou.


Ana Beatriz de Assis Souza, presidente da Fundhacre, também se pronunciou, afirmando que a instituição está prestando todo o suporte necessário aos pacientes. “A pedido do secretário Pedro Pascoal e do governador Gladson Cameli, estamos cuidando das pessoas, acolhendo, supervisionando e verificando a necessidade real de cada paciente”, disse.


Manifestação


Cerca de 20 familiares e pacientes que realizam hemodiálise na Fundhacre protestaram na manhã desta quinta-feira, 17. O grupo interditou uma das vias da BR-364, causando um grande engarrafamento. O protesto ocorreu após a Secretaria de Saúde anunciar a transferência do setor de nefrologia, que atende 64 pacientes com o procedimento de hemodiálise, essencial para filtrar e limpar o sangue em substituição ao rim doente.


 


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