Ícone do site Ecos da Noticia

Fotógrafo batiza filho em homenagem a Marcos Vicentti: “o considero como pai”

Foto: Montagem ac24horas

Um dos principais legados deixados pelo fotógrafo Marcos Vicentte, 56 anos, morto na madrugada desta sexta-feira, 18, em decorrência de uma parada cardíaca, era a generosidade em ensinar sobre a fotografia para quem se interessava pela área.


Compartilhar a arte de fazer fotos e revelar novos profissionais encantava Marcão, como era conhecido no meio jornalístico acreano. Apesar de ser um fotógrafo premiado nacionalmente, tinha a humildade como um traço reconhecido em sua personalidade.


Tanto que Marcão recebeu uma das mais sinceras homenagens que alguém pode receber. E isso, aconteceu ainda em vida. O responsável pela homenagem foi o também fotografo, Assis Lima.


Assis é, atualmente, um dos profissionais mais requisitados do Acre, principalmente na área de ensaios de gestantes. Muito emocionado, ele conta que deve muito a Marcão, com quem fez o primeiro curso de fotografia, há quase quinze anos.


“Eu devo muito mesmo. Cara, eu não consigo nem falar direito, quando eu falo o nome dele ninguém é capaz nem de imaginar a dor que eu estou sentindo. Meu coração dói. Conheci o Marcão quando fiz um curso com ele na primeira turma de fotografia, em 2011. Ele sempre me ajudou, sempre cuidou de mim”, diz, aos prantos.


O reconhecimento por tanto cuidado e ensinamento veio há cinco anos, quando Assis e a esposa souberam que esperavam o primeiro filho. Em homenagem à Marcão, a criança foi batizada com o nome de Marcos Vicente. “Eu fiz essa homenagem porque o Marcos foi a pessoa que me ajudou, se hoje eu estou aqui na fotografia, foi com ajuda dele, tudo que eu construí, tudo que eu tenho, tudo que eu sei, todo o meu aprendizado, foi o Marcão que me ensinou”, conta.


Assis Lima diz ainda que a humildade era a principal característica do bom amigo que jamais será esquecido. “Ele conseguiu o meu primeiro trabalho de fotografia. Sempre me dizia para ser humilde, que sempre fosse pé no chão e sempre respeitasse a todos. Eu o considerava como um pai”, afirma.


Sair da versão mobile