O dólar à vista oscilou próximo da neutralidade ao longo da sessão desta quinta-feira (10), e fechou zerado em dia marcado pela liquidez reduzida e ausência de notícias que movimentassem as cotações de forma mais intensa. No exterior, a moeda norte-americana apresentou sinais mistos e não se destacou frente pares.
Um dos principais pontos de atenção do dia foi a divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês), que subiu 0,2% em setembro, levemente acima do 0,1% projetado por economistas.
Para profissionais do mercado, o resultado corroborou com a expectativa de que o Federal Reserve deve cortar os juros em apenas 25 pontos-base em novembro.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou com uma ligeira queda de 0,02% nesta quinta-feira, a R$ 5,586 na compra e a R$ 5,587 na venda. Em outubro, a divisa acumula elevação de 2,49%.
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) registrava queda de 0,16%, a 5.595,39 pontos.
Dólar comercial
- • Compra: R$ 5,586
- • Venda: R$ 5,587
Dólar turismo
- • Compra: R$ 5,624
- • Venda: R$ 5,804
O que aconteceu com o dólar hoje?
Um dos principais pontos de atenção do dia, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,2% em setembro, levemente acima do 0,1% projetado por economistas consultados pela Reuters. Nos 12 meses até setembro, o índice avançou 2,4%, ante os 2,3% projetados.
Para alguns profissionais do mercado, o resultado corroborou a expectativa de que o Federal Reserve tende a cortar os juros em apenas 25 pontos-base em novembro, e não em 50 pontos-base como fez em setembro.
Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$ 5,6055 (+0,32%) às 9h47 (horário de Brasília), após a divulgação do CPI, mas logo voltou para o território negativo, registrando a mínima de R$ 5,5669 (-0,37%) às 10h09.
Da máxima para a mínima a oscilação foi de apenas -0,69%, uma indicação do quanto a moeda operou em margens estreitas. Operador ouvido pela Reuters chamou atenção para o baixo fluxo de moeda no dia e para a falta de notícias que pudessem conduzir ajustes maiores de preços.