BNDES, Fundação BB e indígenas debatem sustentabilidade em Marechal Thaumaturgo

Em Marechal Thaumaturgo, moradores da cidade, indígenas, representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Fundação Banco do Brasil, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, ONG Contato, Instituto Yorenka Tasorentsi e Prefeitura Municipal de Marechal Thaumaturgo, participam do I Seminário Cultura e Meio Ambiente realizado pelo Projeto Outras Florestas.


O evento, que liga meio ambiente e cultura no combate às desigualdades sociais, é realizado no Instituto Yorenka Tasorentsi, criado pelo líder indígena Benki Pyãko, teve início na terça-feira e será encerrado hoje (10).



A Inclusão e Tecnologias Sociais no Combate à Fome, o Meio Ambiente no Brasil e os Desafios do Milênio, a apresentação das articulações entre cultura e meio ambiente, o Futuro do Planeta, Cultura Indígena no Brasil, a apresentação de projetos desenvolvidos das comunidades indígenas fazem parte da programação. São debatidos os temas sustentabilidade e proteção ambiental, um plano estratégico sobre estes temas, e a aliança entre BNDES e Banco do Brasil. O evento destacou a necessidade de olhar para as fragilidades das comunidades indígenas, ribeirinhos e seringueiros e traçar estratégias para fortalecê-las. Na pauta a importância de valorizar e fortalecer as tecnologias dos povos indígenas, ribeirinhos e seringueiros, como a pesca sustentável, o cuidado com a natureza e a produção de bens naturais que respeitam o meio ambiente.


O projeto Outras Florestas é desenvolvido ainda na Bahia e Minas Gerais. No Acre, o projeto prevê a construção de seis açudes, contribuindo para a segurança alimentar do povo indígena da etnia Ashaninka e das comunidades do entorno.


“Queremos combater a miséria que muitas vezes, a gente olha no nosso país e vê que é o que acontece . Também discutimos como incentivar a juventude a fazer parte desse movimento, e como a gente pode trabalhar tanto o manejo ambiental, quanto o manejo sustentável e a economia do nosso município”, disse o presidente do Instituto Yorenka Tasorentsi, Benki Piyãko.


Márcio Meira, do BNDES, explica que já há recursos da instituição na região, o que pode ser ampliado através de projetos e editais. “ O BNDES especificamente tem apoiado projetos aqui na Amazônia, através do Fundo Amazônia, inclusive aqui no Vale do Juruá. Então acho que a gente vê aqui não só um histórico já de atuação importante do BNDES e do Fundo Amazônia, como foi já destacado aqui pela presença dos próprios líderes indígenas Ashaninka, como também a perspectiva de futuro, porque nós temos editais aí na rua e existe a possibilidade de novos recursos poderem chegar aqui na região, através de projetos que podem ser submetidos nesses editais. Então, nós estamos aqui para justamente trazer a mensagem que o BNDES é um banco que está aqui, é um banco que aposta na transição ecológica, aposta na floresta, na proteção da floresta e trazer esse diálogo, essa mensagem do banco para as comunidades aqui, diretamente”, citou.


A Fundação Banco do Brasil apresentou seus projetos e editais disponíveis para a população, proporcionando um espaço para os moradores tirarem dúvidas e discutir futuros projetos que podem beneficiar diretamente a região.


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