O governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), receberá, a partir do dia 10 de outubro, uma equipe do Ministério da Saúde, que dará início à 6ª edição da pesquisa Viva Inquérito. Profissionais treinados e identificados visitarão hospitais em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, para entrevistar vítimas de violência e de acidentes atendidas nas unidades de urgência e emergência. A pesquisa tem como objetivo traçar o perfil dessas vítimas, identificar fatores de risco e propor medidas de prevenção.
A pesquisa, que é realizada em todo o Brasil, faz parte de um esforço contínuo do Ministério da Saúde (MS) para compreender as características das violências interpessoais, autoprovocadas e de acidentes, como de trânsito, quedas e queimaduras, que impactam o sistema de saúde. A seleção dos hospitais participantes foi feita por sorteios aleatórios, garantindo uma amostra representativa dos serviços de urgência e emergência em todo o país.
“O Viva Inquérito é uma ferramenta essencial para entendermos a realidade das vítimas de violência e de acidentes que chegam aos nossos hospitais”, afirmou o secretário de Saúde, Pedro Pascoal. Foto: Odair Leal/Sesacre
Pedro Pascoal, secretário de Saúde do Acre, ressaltou a importância da pesquisa para a melhoria das políticas públicas no estado. “O Viva Inquérito é uma ferramenta essencial para entendermos a realidade das vítimas de violência e de acidentes que chegam aos nossos hospitais. Com esses dados, poderemos elaborar ações mais eficazes de prevenção e cuidado. Nossa expectativa é que os resultados contribuam diretamente para a formulação de políticas públicas que garantam mais segurança e bem-estar para a população”, afirmou.
Letícia Cardoso é diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) do Ministério da Saúde. Foto: arquivo pessoal
Letícia Cardoso, diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Transmissíveis (Daent) do MS, também destacou a importância da colaboração dos gestores e profissionais de saúde para o sucesso da pesquisa. “É crucial que os trabalhadores compreendam a importância desse estudo e seus impactos na saúde pública, facilitando o acesso dos pesquisadores aos dados e aos pacientes”, afirmou.
Os entrevistadores estarão devidamente identificados e a pesquisa foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conepe), assegurando a confidencialidade e o respeito aos direitos das vítimas entrevistadas.
As edições anteriores do Viva Inquérito foram fundamentais para a formulação de políticas públicas e serviços voltados à prevenção de violências e acidentes, e a expectativa é que os dados desta nova edição reforcem ainda mais essas iniciativas.
