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Sony pode comprar direitos autorais das músicas do Pink Floyd por R$ 2,78 bilhões

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Pink Floyd (Reprodução/Instagram/@pinkfloyd)

“Dinheiro, é incrível. Agarre essa grana com as duas mãos e faça um esconderijo”, cantou a banda Pink Floyd nos anos 1970. Agora, essa e outras músicas podem render cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões) em direitos autorais negociados pela Sony Music, segundo o Financial Times.


Trata-se de um dos negócios mais aguardados do setor e de um dos catálogos mais lucrativos, de acordo com o jornal britânico. Hipgnosis, Warner Music e BMG já tentaram licitar a produção da banda em 2022.


Entretanto, divergências entre membros da formação original do grupo teriam travado as negociações até agora. Fontes do FT afirmam que a Sony conseguiu algum progresso nas discussões neste ano, embora “não haja garantia de um acordo desta vez, dados os problemas anteriores”.


O catálogo em negociação inclui alguns dos sucessos mais vendidos dos últimos 50 anos, como “Money”, “Wish You Were Here” e “Another Brick in the Wall”.


Esta não seria a primeira transação da Sony envolvendo direitos autorais de catálogos de músicos. A empresa já comprou o catálogo de Bruce Springsteen pelos mesmos US$ 500 milhões — e está interessada em pagar o dobro (US$ 1 bilhão) pelos direitos das músicas do Queen.


O dinheiro para todas essas aquisições não vem apenas do caixa da empresa. Para o negócio com Springsteen, a Sony contou com o apoio da empresa de investimentos Eldridge Industries, e o grupo de private equity Apollo aportou US$ 700 milhões em julho deste ano para que a Sony financie mais catálogos de músicas.


Financial Times afirma que as compras pela Sony podem resultar em aumento de receita ao longo do tempo, considerando que a empresa pode promover as músicas adquiridas em produções para TV, filmes e serviços de streaming.


As vendas de direitos autorais têm movimentado a indústria da música nos últimos tempos. Bob Dylan vendeu todo o seu catálogo para a Sony em 2022, por um valor estimado entre US$ 150 e US$ 200 milhões. Até mesmo artistas jovens já estão vendendo suas músicas, como Justin Bieber, que acertou a venda dos direitos de suas canções para a Hipgnosis em 2022, por mais de US$ 200 milhões.


Afinal, “Dinheiro é um sucesso.”


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